Esses cachorrinhos de plástico montados sobre ímãs direcionados surgiram no Brasil nos anos 50, presumivelmente produzidos com sobras de guerra.
Singelo, o brinquedo reproduz uma cena natural que se observa na interação dos cachorros que perambulam nas ruas: quando um dos animais se aproxima do traseiro do outro, e esse, imediatamente, gira o corpo e se põe de frente.
Outras brincadeiras são possíveis, sendo o mais notável o interesse que o magnetismo desperta nas crianças.
O revival dos cachorrinhos magnéticos é fruto desse interesse despertado em mim, e no amigo, também designer, Roberto Lanari. Ambos, com uns 6 anos de idade, conhecemos o brinquedo. No meu caso, através de uma prima pouco mais velha, que posuia uma dupla, e dela não desgrudava; ocasionalmente me deixava brincar. Quando tivemos a ideia de reeditar o brinquedo, domínio público, a ela recorremos para ter em mãos um modelo. Carcomido pelo tempo, roído, o exemplar não serviu à reprodução, mas com base em suas proporções e alguns detalhes, nos aventuramos a esculpir o modelo que serviu à produção da ferramenta para injeção termo plástica.
Batizamos o brinquedo com o nome Hotdog e desenvolvemos suas embalagens para exposição nas lojas.
outros brinquedos: Brique; Autopista
Hot dog /brinquedo